segunda-feira, 2 de julho de 2012
Kawasaki Versys 1000 e nova Ninja 650 chegam ao Brasil
Para ampliar sua participação no mercado brasileiro, a Kawasaki apresentou nesta segunda-feira (18), em São Paulo, a nova Versys 1000. Além deste modelo estradeiro, a marca japonesa também lançou a nova versão da Ninja 650, que recebeu modificações importantes, a exemplo do que ocorreu com sua irmã sem carenagens – a ER-6n – no mês passado. A marca informa que, dentro de 20 dias, os lançamentos já estarão nas concessionárias.
Com a chegada da Versys 1000 no país com valor a partir de R$ 49.990, a Kawasaki entra em um novo segmento, o das trail de alta cilindrada (maxtrail) e disputará com BMW R 1200 GS e Yamaha Super Ténéré, apesar de não ser muito eficaz nos deslocamentos sobre terra.
Apesar ser uma aventureira, a Versys 1000 não possui as mesmas aptidões de suas rivais para enfrentar trechos de terra e segue estilo similar a de sua irmã menor, a Versys 650, que já é comercializada no país.
“Acreditamos que 99% dos usuários deste tipo de usuário não utiliza a moto na terra. As rodas da Versys são menores que as da BMW R 1200 GS e Yamaha Super Ténéré, assim, ela pode andar n a terra batida, mas seu negócio é viajar no asfalto com grande conforto”, explicou Affonso de Martino, gerente comercial da Kawasaki. As principais atrações da motocicleta são os equipamentos tecnológicos embarcados, como controle de tração, modos de potência e freios ABS. Suas características esportivas ficam nítidas pois a base da moto é a mesma da naked Z1000 – moto esportiva sem caranagens. Assim, seu motor é um 4 cilindros 4 cilindros em linha de duplo comando no cabeçote (DOHC) e 16 válvulas.
Com 1.043 cm³, seu motor é capaz de gerar 118 cavalos de potência máxima a 9.000 rpm e 10,4 mkgf a 7.700 rpm. Em comparação a Z1000, o câmbio de 6 velocidades possui algumas peculiaridades. A primeira e segunda marchas estão mais curtas, enquanto da terceira até a sexta marcha a transferência para as rodas se mostra mais alongada, de modo a privilegiar tanto a economia como uma condução mais esportiva.
Sua limitação na terra fica ressaltada pelas rodas de aro de 17 polegadas e pneus de caraterísticas on-road. Além disso, seu escapamento de posicionamento baixo não é indicado para trechos alagados e atoleiros. Em contrapartida, o apelo “touring” – moto para fazer turismo – fica ressaltado pela bolha dianteira com três opções de regulagem, ajustados de modo manual, e o tanque de combustível, que pode levar até 21 litros de combustível.
Segundo a Kawasaki, isto possibilita rodar aproximadamente 400 km, partindo com o tanque cheio. A moto também possui chassi reforçado, possibilitando levar até 220 kg de carga total.
Tecnologia
O controle de tração da Versys é o mesmo utilizado na Ninja ZX-14R, que acaba de ter o modelo 2013 lança do no Brasil. O sistema possui três modos de utilização e ainda pode ser totalmente desligado. Por meio de sensores, o dispositivo evita que a roda traseira da mto derrape ou perca tração, notando eventuais diferenças de velocidade entre o trem traseiro e dianteiro.
A moto ainda possui freios ABS de nova geração da marca e a possibilidade de escolher entre dois modos de potência. Na opção “Full Power”, a motor descarrega toda sua potência, enquanto no “Low Power”, apenas 75% da força da moto é utilizada. Todas os dispositivos vêm de série na Versys 1000.
Nova Ninja 650, sem o “R”
Seguindo as modificações empregadas na nova ER-6n, a nova versão da Ninja 650 ganhou importantes alterações. O modelo 2013 custa R$ 27.990.00 (sem ABS) e R$ 29.990 (com ABS). Segundo a marca, o motor foi otimizado e possui nova curva torque-potência mais linear e suave, mas mantendo força em altos giros. Seu bicilíndrico de 649 cm³, DOHC de 8 válvulas, alcança 6,5 kgfm (64 Nm) de torque a 7.000 rpm e 72,1 cv de potência a 8.500 rpm.
De acordo com a Kawasaki, as alterações deixaram o modelo 10% mais econômico, apesar de a marca não divulgar uma cifra específica de quanto a moto gasta. Além disso, outra novidade do modelo é um dispositivo que auxilia o motociclista a guiar de modo mais econômico. A palavra “ECO” aparece no painel sempre que o usuário está utilizando aceleração de modo ideal par abaixar o consumo de combustível.
Com visual renovado, de acordo com a marca, a inspiração foi a superesportiva ZX-10R, a Ninja 650 ganhou novo chassi do tipo “backbone”. Seu formato perimetral com duplo tubo de aço, o que, segundo a fabricante, proporciona mais leveza e melhor dirigilbilidade. Protegendo do vento e de eventuais detritos lançados por outros veículos ao trafegar, o novo parabrisa traz regulagem de altura a disposição do piloto, são 3 níveis de ajuste para atender os mais variados gostos e tamanhos.
As novidades continuam em diversos itens como pneus, para-lamas e assento – com mais espuma e em dois níveis. O tanque também é maior, ganhou 0,5 litro e passa a levar 16 litros no total. Além de poder levar mais combustível, outra item que auxilia em viagens é a nova bolha dinateira que possui três níveis de altura.
Além das alterações estéticas, a Ninja 650 perdeu a letra “R” de seu nome. Antes chamada de Ninja 650R, o modelo deixa de ter está denominação. Segundo a marca, a letra “R” será utilizada apenas nas esportivas de alta performance, como é o caso de ZX-6R, ZX-10R e ZX-14R.
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