quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Medidas do Banco Central devem incentivar financiamento de motos

Em 14 de setembro último, o Banco Central do Brasil aprovou circular que reduz a alíquota do compulsório sobre depósitos à vista e a prazo, simplifica as regras e promove outras alterações. Entre elas está o fato de que as instituições financeiras podem deduzir do depósito compulsório as operações de financiamento de motocicletas. Com isso, o objetivo é liberar dinheiro dos depósitos compulsórios para a criação de linhas de créditos especiais para esses veículos. Como grande parte das motos produzidas no Brasil, são feitas no Polo Industrial de Manaus, onde já há isenção do IPI, essa foi a maneira que o governo encontrou para estimular o crescimento do setor, que passa por dificuldades neste ano: de janeiro a agosto, houve queda de 19% nas vendas financiadas, com relação ao mesmo período de 2011: de 561 mil para 454 mil unidades. A Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) acredita que a medida deve estimular a flexibilização da oferta de crédito e a abertura de linhas especiais, favorecendo as condições de parcelamento para o consumidor final. Para a entidade, a decisão deve auxiliar a retomada da recuperação do segmento de motocicletas, pois 80% das vendas são destinadas às classes C, D e E, que necessitam de uma modalidade de parcelamento para aquisição do veículo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Moto mais cara do mundo pode ser uma foto

Marlon Brando a bordo de uma Triumph Thunderbird 6T no filme “The Wild One” Quase uma moto, na verdade a foto de uma moto. Isto porque uma cópia da foto do ator Marlon Brando a bordo de uma Triumph Thunderbird 6T no filme “The Wild One” (O Selvagem, 1953) pode ser leiloada por 20 milhões de dólares nos EUA, aproximadamente R$ 40.000.000. Claro que não se trata de qualquer imagem. A serigrafia (ou silk-screen) é assinada pelo artista norte-americano Andy Warhol, que tratou a foto 13 anos depois de ela ser tirada – a foto original foi clicada durante as filmagens de “The Wild One” e recebeu o tratamento de Warhol em 1966. Que a foto tem um grande valor histórico acredito que ninguém irá contestar, mas 20 milhões de dólares em tempo de crise parece ser um pouco exagerado, não?

Honda CBR 500 e CB 500 23

A suposta CBR 500 traz linhas mais angulosas, parecidas com a CBR 600RR Fotos espiã tiradas na fábrica da Honda na Tailândia durante evento de apresentação de dois novos modelos dão pistas (ou melhor confirmam) o lançamento das novas CBR 500 e CB 500 para 2013. As fotos foram postadas pelo usuário “Redline” em um fórum da CBR 250R nos Estados Unidos e rapidamente se espalharam pela rede mundial de computadores. Segundo as fontes, o mercado onde as novas motos serão comercializadas ainda não foi definido, mas EUA e Europa deve ser o principal destino – e, pela boa reputação da antiga CB 500 no Brasil, acreditamos que é questão de tempo para as novidades desembarcarem aqui. Ainda não há informações mecânicas e ciclísticas dos novos modelos, mas tudo aponta para um conjunto mais barato, já que a Honda parece querer fazer frente aos lançamentos, principalmente, da Kawasaki (Ninja 300, Er-6n e Ninja 650). O motor deverá ser bicilíndrico – com algo em torno de 45 cavalos –, entregando uma moto “torcuda” e divertida para o dia a dia do piloto, com um propulsor de quase 500 cm³ (entre 450 e 500 cc). A verdade é que o mercado é carente de uma motocicleta neste segmento, onde há uma lacuna que há anos não é preenchida por nenhuma fabricante. Agora nos resta esperar, mas gostaríamos de ver o lançamento da CBR500 e da CB500 por aqui. Vocês não?
A CB500 deve atender as expectativas de quem procura uma moto de médio porte mas, ao mesmo tempo, com um preço mais acessível

Kawasaki ZX-6R de 131 cv

A Kawasaki revelou nesta quinta-feira (13), em Nova York, nos Estados Unidos, a nova geração da Ninja ZX-6R, com visual revisto. O modelo 2013 da esportiva foi apresentado na Times Square e passou por muitas alterações e a principal ocorreu no propulsor. Seguindo o que ocorreu com a Ninja 300 e Z800, a ZX-6R teve motor aumentado e agora conta com 636 cilindradas – antes eram 599 cm³. Este quatro cilindros em linha possui injeção eletrônica e refrigeração líquida. De acordo com a marca, o novo motor teve performance otimizada e rende 131 cavalos a 13.500 rpm; antes eram 128 cv. Com o advento do Ram air, que aumenta a entrada de ar no motor, o número aumenta para 137 cv, informa a empresa. Seu torque também foi incrementado e passou de 6,8 kgfm para 7,2 kgfm.

 Tecnologia para acelerar 

O pacote tecnológico do modelo é grande, mas o destaque fica pela adoção do sistema de controle de tração, como suas irmãs maiores Ninja ZX-10R e Ninja ZX-14R. Este dispositivo evita que a roda traseira derrape e tem três modos de potência, que vai do menos intrusivo ao mais atuante, além de poder ser totalmente desligado. A ZX-6R 636 também possui dois modos de potência: o Full, no qual 100% da potência é despejada, e o Low, que restringe a 80% da força total.  
Veja o video:



Já o câmbio de seis marchas possui embreagem anti-deslizante, que evita o travamento das rodas em reduções de marchas muito bruscas. Os freios ABS são oferecidos como opcionais e o peso a seco da ZX-6R 636 é de 192 kg (194 kg com ABS). Além do sistema, a esportiva tem dois discos de freios na dianteira (de 310 mm de diâmetro cada) e um disco na traseira (220 mm). As suspensões contam com nova geração do “Big Piston Fork” da Showa, uma das principais fabricantes de amortecedores do mundo. Apesar das grandes mudanças visuais e mecânicas, o chassi de perimetral de alumínio foi mantido da versão antiga.
No Brasil, o modelo anterior da ZX-6R segue à venda por R$ 43.990 e a Kawasaki ainda não tem previsão sobre a chegada da nova geração.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Honda CBR 250R inspirada na MotoGP

Enquanto a Kawasaki apresentou a nova Ninja 300, na Europa, nesta terça-feira (4), a Honda divulgou, nos Estados Unidos, a linha 2013 da CBR 250R, principal concorrente da “Ninjinha”. Como o modelo Honda ainda tem projeto novo, nenhuma novidade mecânica foi realizada. A fabricante divulgou versão com visual baseado nas motos utilizadas no Mundial de MotoGP, com o misto de cores laranja, branco e preto – chamada de “Repsol”, em alusão ao patrocínio na competição.
Além desta opção, também foi criada o modelo tricolor (azul, branco e vermelho) com as tradicionais cores da Honda Racing Corporation (HRC). Estas duas pinturas foram utilizadas recentemente na CBR 1000 RR, mas são novidades no modelo 250. No restante, a moto segue a mesma com motor monocilíndrico de 249,6 cm³, capaz de gerar 26,4 cv de potência e 2,34 kgfm de torque.

 No Brasil, o modelo é vendido por R$ 15.490 (standard) e R$ 17.990 (ABS) e chega importado da Tailândia, as novas cores ainda não estão disponíveis.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Kawasaki apresenta nova Ninja 300

Após a apresentar no início de agosto a nova geração da Ninja 250, na Indonésia, a Kawasaki lançou nesta terça-feira (4), na Europa, a Ninja 300. Além de contar com todas novidades já mostradas no modelo 250, como visual renovado e freios ABS opcionais, a 300 tem cilindrada extra e maior potência. Segundo a fabricante, o motor bicilíndrico de 296 cm³, com injeção eletrônica e refrigeração líquida, gera 39 cavalos a 11.000 rpm e 2,8 kgfm de torque a 10.000 rpm – a Ninja 250 tem 32 cv e 2,1 kgfm.

 Enquanto a 250 será destinada a mercados asiáticos, como Indonésia, Tailândia e Japão, a Ninja 300, a princípio, chega à Europa – sem detalhes dos países específicos. Ela é esperada para o Brasil, já que o país não possui limitações de potência como ocorre em lugares da Ásia e Europa. No entanto, a Kawasaki não confirma qual versão deve substituir a atual Ninja 250R no país.

 O modelo anterior da moto segue à venda no país por R$ 13.990, preço promocional que entrou em vigor logo após o anúncio da nova geração na Ásia, em agosto passado. A “Ninjinha” é a esportiva de baixa cilindrada mais vendida do país. De acordo com a Federação Nacional de Veículos Automotores (Fenabrave), no acumulado até agosto de 2012, 2.319 unidades da pequena esportiva foram emplacadas no Brasil.
Foco na CBR 250R 

Com esta cilindrada extra, obtida devido ao aumento de 46 mm para 49 mm no curso dos pistões, a Kawasaki conseguiu, além de incrementar a potência, ter um ganho expressivo de torque, com o auxílio do câmbio de seis marchas.

 Desse modo, tem cifras superiores à Honda CBR 250R, sua principal concorrente, que chega 26,4 cv a 8.500 e 2,34 kgfm a 7.000, com seu motor monocilíndrico. Os números da moto também são superiores a Dafra Roadwin 250 e Kasinski Comet GTR, outras concorrentes no Brasil.

 A exemplo da rival da Honda, a Ninja 300 recebeu inspiração nos modelos de alta cilindrada para o seu visual – idêntico ao da 250. Baseada nas “irmãs maiores” da família Ninja, a Ninjinha tem elementos similares a ZX-10R e ZX-14R. Enquanto o farol dianteiro é parecido ao da ZX-10R, as carenagens laterais com pisca integrados lembram a ZX-14R.
Alterações no motor, chassi e suspensões

 Todas as alterações já vistas na nova Ninja 250 também valem para a 300. O motor possui injeção eletrônica e refrigeração líquida e, de acordo com a empresa, foi reformulado visando melhorar o consumo.

Ele ganhou novos pistões e cilindros de alumínio fundido. Seu chassi é do tipo diamante, no qual o motor faz parte da estrutura, e tornou-se mais rígido, afirma a empresa.

 As suspensões também foram revistas, com a adoção de novos amortecedores. Complementando a sua nova estrutura, a moto ganho pneu traseiro mais largo.

 Para aumentar o conforto do piloto, a vibração da moto foi reduzida e uma nova tecnologia de gerenciamento de calor resultou em maior conforto. Ressaltando sua esportividade, a moto recebeu pneu traseiro mais largo, com 140 mm a mais.

 Assim como na CBR 250R, o sistema de freios ABS é disponível como opcional. De acordo com a marca, o dispositivo da marca Nissin é 40% menor que a versão anterior e é o menor ABS de alta performance do mundo.

 Os freios contam com discos de freios simples na dianteira (290 mm) e na traseira (220 mm). O tanque é 17 litros e seu peso é de 172 kg (standard) e 174 kg (ABS).
Apesar de paracer mais encorpada, a “Ninjinha” está sensivelmente menor. Seu comprimento passou de 2.085 mm, na versão anterior, para 2.015. A largura manteve-se em 715 mm e a nova distância entre-eixos é de 1.405 mm, frente a 1.400 mm da 250R.

Triumph aprensenta nova Tiger Explorer XC

Durante as comemorações de seus 110 anos de história em Leicestershire, na Inglaterra, a Triumph apresentou neste final de semana a nova Tiger Explorer XC. Utilizando como base a Explorer tradicional, a empresa criou um modelo com mais aptidões off-road para ser rival direto da BMW R 1200 GS Adventure. Com início das vendas previstas para março de 2013, no Reino Unido, a moto ganhou rodas raiadas de alumínio, faróis extras para neblina e linha com 54 acessórios originais.

 Apesar da nova configuração aventureira, as rodas mantiveram as mesmas medidas da versão original, com 19″ polegadas na dianteira e 17″ na traseira. A base mecânica segue com motor de três cilindros e 1.215 cm³. Segundo a marca, ele rende 137 cavalos de potência e 12,33 kgfm de torque. A versão XC já existe na linha Tiger, no modelo 800, e agora chega ao modelo de maior cilindrada.

 No Brasil

 A Triumph ja anunciou seu retorno ao mercado brasileiro com previsão de inaugurar a primeira concessionária, a Triple Triumph, em outubro, em São Paulo. Segundo a marca, alguns modelos serão montados por sistema CKD (Complete Knock Down, ou, completamente desmontadas, em português) em Manaus, com produção prevista para o início de setembro, e outros serão importados. A empresa ainda não divulgou detalhes sobre quais serão as motos no país.

 Fábrica em Manaus

 De acordo com a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), o investimento fixo da empresa em Manaus será de US$ 832.000 – equivalente a R$ 1,56 milhão. A produção será de motos com propulsores acima de 450 cm³. Além disso, estão previstos a criação de 45 empregos, como foi divulgado na 255ª reunião do Conselho de Administração da SUFRAMA (CAS), realizada no final de fevereiro. No ano passado, a marca declarou, por meio de seu site, que retornaria ao Brasil, em 2012, com operação própria.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Harley-Davidson apresenta linha de motos com pintura brilhante

Além de apresentar linha comemorativa para os 110 da marca, que serão completados em 2013, a Harley-Davidson expandiu as opções de cores para suas motocicletas, nos Estados Unidos. Chamado de “Hardy Candy Custom”, a pintura especial é considerada um “movimento” pela empresa e tem inspiração em estilo criado na década de 1960. A marca disponibiliza 16 esquemas de pintura, dos quais, três são de série. Os modelos escolhidos para ter as colorações verde, vermelho e amarelo são Seventy-Two, Street Bob, Blackline, Softal Deluxe e Forty-Eight. Além das motos tradicionais, a nova CVO Breakout também possui esta pintura. As CVO são uma gama da Harley “customizadas de série. Segundo a marca, o que torna o sistema diferenciado são os flocos metalizados da pintura, até sete vezes maiores que um normal, aplicados sobre base preta. Além disso, múltiplas camadas de verniz são colocadas, proporcionando grande efeito de profundidade.

Veja algumas fotos das Hardy Candy Custom:

Conheça a Honda Shadow que foi transformada em uma ‘chopper’

“Minha ideia inicial era fazer uma moto no estilo chopper mais ‘bandida’, mas encontrei esta Shadow com apenas 8.000 km, então acabei indo para o estilo mais clássico”, explica Andrade. As motos chopper têm como principais características muitas peças cromadas, visual minimalista e amortecedores compridos no trem (eixo) dianteiro. Pouco restou do modelo de 1999 que necessitou de apenas uma revisão básica no conjunto mecânico para iniciar o processo de customização. “Foi um achado. Fiquei três meses procurando e encontrei esta Shadow novinha”, conta o coordenador de marketing que tem como hobby mexer nas motos.
“Desde minha adolescência eu faço estas transformações. Comecei com bicicletas e esta já é a 4ª moto que transformo”, explica Andrade, que tem 36 anos. Foram 4 meses e cerca de R$ 5.000 gastos para finalizar o projeto. A lista de itens alterados é grande: vai desde banco, retrovisores, piscas até o escapamento e a cor da motocicleta. “Também retirei a parte do garupa para ficar no estilo chopper. Me inspirei no seriado da TV ‘American Chopper’”, explica. Ter feito tudo na própria casa resultou em menos custos do que se levasse a uma oficina especializada, diz o motociclista. “As oficinas são profissionais e gastam muito tempo com o projeto. As modificações custam caro, e com razão. Na minha casa, fiz tudo com calma, aos poucos”, acrescenta. Após finalizar a sua Shadow Chopper, Andrade faz novos planos de tranformar motos e já está atrás de um novo projeto.

Yamaha XJ6 renova visual na Europa

Quatro anos após fazer sua estreia no Salão de Colônia de 2008, na Alemanha, a Yamaha faz as primeiras modificações na XJ6 – conhecida como XJ6 N no Brasil. A empresa anunciou nesta quarta-feira (29), na Itália, a versão 2013 da moto que recebeu alterações no visual. Entre as principais novidades, estão as novas carenagens do farol dianteiro e do tanque. As mudanças na estética seguem com piscas transparentes – antes eram amarelos. Para proporcionar mais firmeza ao garupa, as alças de apoio foram alteradas, melhorando o acesso ao passageiro. Já o painel recebeu luz de LED para melhorar a visibilidade, apesar de manter o mesmo desenho.
O assento possui novo material para, segundo a marca, deixá-lo mais aderente. O conjunto mecânico continua o mesmo. Seu motor é um tetracilíndrico de 600 cm³ com refrigeração líquida e injeção eletrônica. Segundo a marca, rende 77,5 cv de potência a 10.000 rpm e 6,09 kgfm de torque a 8.500 rpm. No Brasil, o modelo antigo segue à venda por R$ 27.850.  
Veja o antes e o depois: