sábado, 28 de julho de 2012

Honda CBR 1000 RR chega por R$ 56,9 mil

Ela é referência entre as superesportivas, alia tecnologia, potência e alta performance. Todos esses adjetivos já seriam suficientes para transformá-la em uma das motocicletas mais admiradas em sua categoria. Mas a CBR 1000RR Fireblade evoluiu. Completando duas décadas de tradição em 2012, o modelo chega com visual reformulado, além de incorporar o que há de mais avançado em tecnologia sobre duas rodas. Importada do Japão, a CBR 1000RR Fireblade 2012 recebe nova carenagem e conjunto óptico. Suas linhas estão marcantes, melhorando ainda mais a aerodinâmica do modelo. Destaque para o painel de instrumentos com funções diferenciadas e design moderno. O excelente desempenho da motocicleta é assegurado pelo motor DOHC (Double Over Head Camshaft), que gera potência máxima de 178,1 cv. A grande novidade da versão 2012 é o novo mapeamento da injeção de combustível, que permite um melhor desempenho do motor em baixas e médias rotações. Baseado nos modelos de competição, o sistema de suspensão também recebeu modificações, visando garantir um melhor comportamento da motocicleta. A dianteira utiliza garfo telescópio invertido com curso de 120 mm, e conta com o sistema Big Piston Fork (BPF), que oferece um amortecimento mais suave sem o comprometimento da esportividade. Já a traseira é UNIT PRO-LINK, e conta com o inédito amortecedor Balance Free Rear Cushion que consiste em um sistema duplo tubular: o corpo do amortecedor e um cilindro interno. Isto resulta em um comportamento mais progressivo com melhor aderência do pneu traseiro ao asfalto e consequentemente melhor tração. Além disso, as rodas de alumínio têm novo desenho com 12 pontas, sendo mais rígidas e gerando melhor maneabilidade à motocicleta. O modelo recebe a segunda geração do amortecedor HESD (Honda Electronic Steering Damper), que oferece rigidez e estabilidade em altas velocidades e leveza em baixas. Completando o conjunto, conta com exclusivo sistema de freios ABS (Anti-Lock Brake System). Inédito em motocicletas superesportivas, a tecnologia foi desenvolvida para oferecer o máximo de eficiência e segurança, sem o comprometimento da esportividade.

 Visual esportivo e linhas compactas 

 Cada detalhe da nova CBR 1000RR Fireblade foi projetado para realçar ainda mais o potencial esportivo do modelo. Assim, os designers da Honda buscaram formas que transmitissem mais dinamismo e agressividade. Quando se trata do conjunto frontal, o modelo recebeu linhas angulosas. A traseira foi reformulada e conta com linhas compactas e esportivas. A CBR 1000RR Fireblade tem duas entradas de ar na frente, que alimentam a caixa do filtro de ar. Com isso, o ar coletado em alta velocidade pressuriza a mistura ar/combustível, aumentando a potência e melhorando o desempenho. Destaque para o painel de instrumentos, que é totalmente digital com visor de LCD. É possível fazer a leitura do hodômetro total e parcial, tacômetro com 4 opções de visualização, indicador de temperatura do motor, velocidade, contador de voltas, indicadores de reserva, direção e marcha engatada, eficiência e consumo de combustível, relógio e H.I.S.S (Honda Ignition Security System). Conta com botões de ajustes para o hodômetro e Shift Light. Além disso, o conta-giros tem quatro modos de visualização. O assento do piloto e a rabeta garantem a melhor integração do piloto com a moto, além de um visual agressivo e compacto ao modelo. Isso deixa a motocicleta ainda mais esportiva. Seguindo a tendência derivada da MotoGP, seu escapamento privilegia a centralização de massas. Com um desenho mais curto, sua configuração é do tipo 4 x 2 x 1, todo em aço inox. Uma das características marcantes da linha 2012 é o conjunto óptico com novo desenho. Mais modernos e diferenciados, os faróis alto e baixo possuem refletores multifocais e lente de policarbonato. As lâmpadas são de 55/55W. Compondo o conjunto, as luzes espias mais os indicadores de direção em LEDs (Light Emitter Diode) estão integrados ao espelho retrovisor, garantindo melhor aerodinâmica, além de visibilidade e segurança ao motociclista. Já a lanterna traseira é compacta e possui uma dupla fileira de luzes em LED, permitindo uma distribuição adequada do brilho da luz emitida, resultando em perfeita sinalização e visualização em diferentes situações, tais como neblina, direção noturna ou mesmo durante o dia. Suas dimensões também foram alteradas, visando maior estabilidade e dirigibilidade. A relação entre comprimento x largura x altura é de 2.075 mm x 685 mm x 1.135 mm. A distância entre-eixos é de 1.410 mm, e a altura do assento é de 820 mm.

 Potência derivada dos modelos da MotoGP

 Os amantes de modelos superesportivos e alto desempenho admiram o conjunto mecânico da CBR 1000RR Fireblade e não poderia ser diferente. Tudo porque o modelo é equipado com motor de 4 cilindros em linha, 999,8 cm3, DOHC (Double Over Head Camshaft), 16 válvulas, arrefecido à líquido, e alimentado por injeção eletrônica PGM-DSFI (Programmed Dual Sequential Fuel Injection). Com isso, gera potência máxima de 178,1 cv a 12.000 rpm, e torque de 11,4 kgf.m a 8.500 rpm. Para contribuir com a eficiência do motor, além de reduzir o peso total da motocicleta, o modelo conta com bloco de cilindros separados – quatro em linha. Além disso, os pistões são leves e com 76 mm. O modelo recebeu um dos mais avançados sistemas de injeção de combustível desenvolvido pela Honda: o PGM-DSFI. O recurso oferece com precisão a quantidade de combustível que compõe a mistura. Para a versão 2012, a configuração foi reformulada, com uma pequena abertura da válvula. A modificação resulta em melhor desempenho, melhores respostas em baixa e média rotação. O escapamento recebe sensor de oxigênio HECS-3 (Honda Evolutional Catalysing System), que otimiza a mistura ar/combustível a fim de reduzir e emissão de poluentes e aumentar a eficiência do catalisador. Há ainda o controle de velocidade de saída dos gases por meio de duas válvulas: uma mecânica, que atua com o aumento de pressão no interior do escapamento e outra, eletro-mecânica, controlada pelo módulo ECM, que otimiza o potencial do motor em todas as faixas de rotação. Com isso, a motocicleta atende às normas de emissão Euro 3, similar ao PROMOT (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares).

 Ciclística mais moderna 

 Do tipo Diamond Frame, o chassi tem forma de U e funciona como elemento de ancoragem da balança traseira. Além disso, a coluna de direção é fundida em duas seções e dá sustentação ao motor. Este conjunto ajuda na centralização de massas e contribui para a estabilidade do modelo. Quando o assunto é o conjunto de suspensões da CBR 1000RR Fireblade, a Honda trouxe o que há de mais diferenciado e tecnológico sobre duas rodas. Com isso, o motociclista poderá desfrutar de uma pilotagem mais suave, além de aumentar a aderência e a tração da motocicleta. A parte dianteira recebe garfo telescópio invertido (upside down), com curso de 110 mm, e sistema Big Piston Fork (BPF). Os amortecedores BPF tem uma estrutura interna diferente dos garfos convencionais e oferecem um amortecimento mais suave, melhorando o contato do pneu com o solo. Dessa maneira, garante a estabilidade em curvas. Já a parte traseira é do tipo UNIT PRO-LINK, com sistema HMAS (Honda Multi Action System) e reservatório de gás. Isso permite múltiplas regulagens na velocidade de compreensão e retorno do amortecedor da tensão da mola. A grande novidade é o Balance Free Rear Cushion. O amortecedor conta com dois tubos internos, ao invés de apenas um. Além de um funcionamento melhor, o novo sistema permite ajustar a compressão e retorno com mais precisão. O curso é de 138 mm. O modelo ainda recebe a segunda geração do amortecedor HESD (Honda Eletronic Steering Damper), que utiliza sensores de velocidade e aceleração, anulando eventuais oscilações do guidão percebidas nas rápidas acelerações. Essa tecnologia também proporciona fácil maneabilidade em baixa velocidade.

 Pilotagem mais segura 

 A CBR 1000RR Fireblade é equipada com freio dianteiro de disco duplo com acionamento hidráulico de quatro pistões, cáliper de encaixe radial e diâmetro de 320 mm. Já o freio traseiro é a disco com acionamento por pistão simples, com 220 mm de diâmetro. Desde 2009 o modelo também é apresentando na versão com exclusivos freios ABS para superesportivas. O sistema eletrônico minimiza a possibilidade de travamento das rodas, oferecendo total segurança mesmo em situações de frenagem mais bruscas, tanto em retas quanto em curvas, sem comprometer o comportamento esportivo da motocicleta. A tecnologia possibilita manter o controle e a estabilidade do modelo, evitando o mergulho da suspensão dianteira, com consequente perda da estabilidade, e o levantamento da roda traseira em frenagens mais fortes. Além disso, o sistema ABS da motocicleta é controlado por módulo eletrônico, que combina de maneira muito mais precisa a pressão de atuação dos fluidos nas pastilhas de freio. Dessa maneira, garante-se uma maior estabilidade e a manutenção de uma pilotagem altamente esportiva. Destaque também para as novas rodas de liga-leve de alumínio de 12 pontas, em vez de apenas 3 do modelo anterior. Mais rígida, a nova configuração permite beneficiar a pilotagem em conjunto com as novas suspensões. Seus pneus radiais de perfil superesportivo recebem na dianteira configuração de 120/70ZR 17 M/C, e na traseira 190/50ZR 17M/C, assegurando excelente aderência e dirigibilidade. Apresenta ainda sistema de embreagem deslizante, que otimiza a transferência de potência às rodas em qualquer situação de uso, garantindo alta performance. O exclusivo sistema da Honda é formando por um par de veios rebaixados que rapidamente forçam o conjunto da embreagem a se acoplarem de maneira rápida e firme. Com isso, disponibiliza potência imediatamente e reduz a quantidade de força de pressão da mola e o tempo de desengrenamento. Comandado por cabos, o mecanismo permite uma pilotagem rápida e eficaz nas pistas, bem como uma condução confortável e intensa em estradas. Finalizando o pacote de segurança, o modelo conta com o sistema de proteção H.I.S.S (Honda Ignition Security System), que evita furto. A tecnologia é considerada um diferencial da marca, pois somente a chave original tem a capacidade de acionar o motor, devido à identificação por chip eletrônico. Com isso, proporciona maior segurança ao estacionar o veículo em locais públicos. Disponível nas cores vermelha (STD e ABS), preta e branca (apenas STD), a CBR 1000RR Fireblade 2012 está nas concessionárias a partir de julho. Seu preço público sugerido é de R$ 56.900,00, para a versão Standard, e R$ 62.900,00, com freios ABS. Os valores têm como base o estado de São Paulo, e não incluem despesas com frete e seguro. A garantia é de um ano sem limite de quilometragem. 

Duas décadas de muita história 

 Desde a chegada da primeira moto esportiva, a CB 750, muita coisa mudou ao longo de mais de 40 anos. A rigidez do chassi, o desempenho do motor de quatro cilindros e a suspensão sofisticada evoluíram cada vez mais. Com o tempo, a Honda começou a investir em modelos tecnológicos e diferenciados. Reduziu o volume e o peso da moto, visando alcançar mais velocidade. Quando foi apresentada em 1991 como CBR 900RR, a Honda viu que o modelo poderia revolucionar o segmento de superesportivas e atrair os consumidores. A aposta estava certa. A marca construiu uma motocicleta com grande desempenho nas curvas e excelente resposta. Com isso, o lançamento da CBR 900RR Fireblade mudou o mundo das motos esportivas nos anos 90. Durante todo o processo evolutivo do modelo, o público pode conferir que o motor passou de 893 cm3 para 954 cm3 ao longo das gerações. Outro ponto que influenciou significativamente nas mudanças da linha CBR foi o Campeonato Mundial de Motociclismo, que agregou motores a quatro tempos de 990 cc em 2002. Já o ano de 2004 foi marcado por um modelo totalmente novo e com tecnologia de alto nível. O público pode conferir a chegada da CBR 1000RR Fireblade. A motocicleta não manteve nada da versão anterior. Com um conceito totalmente diferenciado, sua mecânica foi inspirada nos modelos de competições e deixando o DNA da linha RR ainda mais evidente. O motor totalmente novo de 998 cm3 ofereceu desempenho, por ser uma unidade mais leve e compacta e tinha como principal objetivo: a centralização das massas. Com essa nova configuração, aumentou a estabilidade da moto. Destaque também para a suspensão traseira UNIT PRO-LINK, garantindo ótima aderência em estrada. Além disso, recebeu um sistema de escape central superior, com seu silenciador debaixo do assento, otimizando a distribuição do peso da moto. A carenagem minimalista reduziu a resistência aerodinâmica para dar mais estabilidade em alta velocidade. Era equipada ainda com a primeira geração do Honda Eletronic Steering Damper (HESD), o amortecedor eletrônico da marca, que aliou a condução segura em alta velocidade com a progressiva e receptiva direção em baixa velocidade. Em 2008 surgiu a CBR 1000RR reformulada. Mais compacta, moderna e sofisticada que sua antecessora, a moto seguiu o mesmo projeto de centralização das massas. O resultado foi uma moto com motor de 999,8 cm3, além de estrear uma nova e importante tecnologia: a embreagem deslizante assistida, permitindo aumentar a estabilidade e o prazer do motociclista. Na linha 2009 agregou ainda o sistema de freios ABS, à época inédito para modelos superesportivos. Agora, após 20 anos do seu lançamento da primeira RR, a Honda mais uma vez desenvolve um amplo conceito e cria a nova CBR 1000RR Fireblade para perpetuar a linha e fazer história.

 20 anos de evolução tecnológica 

 - 1992-1995: A primeira CBR 900RR Fireblade combinou potência de um motor de 893 cm3, com um chassi mais sofisticado, leve e de ciclística agressiva.

 - 1996-1999: Chega o mercado a CBR 900RR Fireblade, que marca uma evolução no segmento. Era equipada com motor de 919 cm3 (1 mm de diâmetro mais largo que a versão anterior), contava ainda com um chassi sofisticado para oferecer bom desempenho.

 - 2000-2001: A CBR 900RR Fireblade foi a primeira a utilizar tecnologia de injeção eletrônica de combustível PGM-FI. Optou também por um motor de 929 cm3 e um chassi completamente novo. Isso proporcionou a montagem de um braço oscilante na traseira da caixa do motor, deixando o conjunto mais leve e compacto.

 - 2002-2003: A CBR 900RR Fireblade recebe motor de 954 cm3. Muito mais leve e potente, a motocicleta apresentou um chassi mais rígido, pedaleiras elevadas e configurações mais aerodinâmicas. O resultado foi um desempenho surpreendente em estradas e circuitos.

 -2004-2005: Inspirada no modelo RC 211V Honda do Campeonato Mundial de Motociclismo, a CBR 1000RR proporcionou uma série de novas tecnologias. As características principais incluíram um poderoso motor de 998 cm3, amortecedor de direção eletrônico HESD de primeira geração e uma configuração de suspensão traseira UNIT PRO-LINK.

 -2006-2007: Mais leve e potente, a nova geração da CBR 1000RR ilustrou o que há de mais moderno em um modelo superesportivo. Com novas configurações da suspensão e um novo sistema de escape. 

-2008-2011: Com um design inovador em um quadro mais leve e um motor potente, a nova versão do modelo recebeu motor 999,8 cm3, seguindo o conceito de centralização das massas. Contou com sistema de embreagem deslizante assistida para melhorar a estabilidade em condições de frenagem severa. Ganhou ainda a versão com freios ABS, inédito em um modelo superesportivo.

 -2012: O modelo chega ainda mais tecnológico, com novas configurações nas suspensões, além de um design diferenciado e ciclística leve.

 Veja algumas fotos da nova Honda CBR 1000 RR Fireblade 2012:


terça-feira, 17 de julho de 2012

Honda NXR 150 Bros 2013

A Honda marcou o segmento de duas rodas quando lançou a primeira motocicleta on-off road com tecnologia bicombustível do mundo, oferecendo exclusivamente ao consumidor brasileiro um modelo que podia ser abastecido tanto com etanol quanto gasolina. Com isso, a NXR 150 Bros se tornou referência em sua categoria e conquistou mais espaço no mercado nacional. Agora, em sua linha 2013, que estará disponível na rede de concessionárias Honda a partir de setembro, promete atrair ainda mais pela sua versatilidade, conforto e fácil pilotagem.

 Além de manter a consagrada tecnologia Flex, a NXR 150 Bros apresenta um novo design, mais moderno e robusto. Com linhas mais imponentes, a carenagem foi totalmente reformulada, e a parte frontal recebeu novo conjunto de farol. Já a traseira, recebeu uma nova lâmpada na lanterna. Destaque também para os novos pneus de uso misto, que garantem grande agilidade a NXR 150 Bros, que será comercializada em duas versões: ES (partida elétrica) e ESD (partida elétrica e freio dianteiro a disco).
Design diferenciado

 Fácil pilotagem, grande conforto e versatilidade são alguns dos atributos desta verdadeira on/off road. E para transmitir todas essas características, bem como sua robustez, resistência e modernidade, seu visual foi realçado. A carenagem recebeu novo design com vincos, que asseguram mais sofisticação. Além disso, o conjunto frontal recebeu novo farol, ainda mais potente, com lâmpada de 35W. Com ampla capacidade de iluminação e refletores multifocais, auxilia o motociclista principalmente na pilotagem noturna. Na traseira, a nova lâmpada da lanterna garante melhor visibilidade. Completando o conjunto, os espelhos retrovisores são em formato oval e oferecem ótimo campo de visão. Destaque também para o painel de instrumentos, onde é possível fazer a leitura do marcador de combustível, luz de advertência da injeção eletrônica, hodômetro total e parcial, luz de farol alto e indicadores de direção e de neutro. Os modos de aviso do sistema Flex permanecem os mesmos. No painel uma luz com a sigla “ALC” se acenderá sempre que houver mais de 80 % de etanol (álcool) no tanque e em condições de temperatura abaixo de 15ºC. O conforto é um dos diferenciais deste modelo. Tudo porque o assento ergonômico em dois níveis permite melhor encaixe das pernas junto ao tanque de combustível. Além disso, a altura do assento é de 830 mm, garantindo facilidade para apoiar os pés no chão. O guidão contribui também com a posição de pilotagem agradável. A NXR 150 Bros pesa 120,9 kg (versão ES) e 121,4 kg (versão ESD). Além disso, tem boa autonomia, com tanque de combustível com capacidade de 12 litros.

 Resistente e durável 

 A motocicleta atua como porta de entrada para a categoria, e se destaca pelo motor OHC (Over Head Camshaft), de 149,2 cm3, quatro tempos, monocilíndrico e arrefecido a ar. A configuração é resistente, durável e oferece ótimo rendimento em baixas e média rotações, gerando potência máxima de 13,8 cv a 8.000 rpm abastecido com gasolina, e 14,0 cv a 8.000 rpm quando estiver com álcool. Já o torque máximo atinge 1,39 kgf.m a 6.000 rpm com gasolina, e 1,53 kgf.m a 6.000 rpm com álcool. O modelo é alimentado por sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection), que proporciona funcionamento uniforme, acelerações progressivas e lineares, respostas imediatas e comando do acelerador mais suave e confortável. Possui ainda balancis e comando de válvulas roletados, que asseguram menor atrito entre os componentes internos. Além disso, para reduzir vibrações, há um balanceiro na parte inferior do bloco do motor, que gera movimento oposto ao vibraquim. O jato de óleo na parte interna do pistão reduz o aquecimento e o desgaste.

 Pilotagem prazerosa tanto na cidade quanto no campo 

 A Honda adotou uma configuração de chassi do tipo berço semiduplo, que proporciona toda a rigidez necessária contra torções e mantém o equilíbrio ciclístico e mecânico do conjunto. Quando o assunto é o conjunto de suspensões, a parte dianteira é do tipo telescopica e possui curso de 180 mm. Já a traseira é monoamortecida com 150 mm de curso. Toda essa estrutura oferece eficiência na pilotagem em terrenos com obstáculos ou desníveis. As frenagens progressivas e precisas são garantidas pelo sistema de freios a tambor de 130 mm de diâmetro (na versão ES), ou a disco de 240 mm de diâmetro (na versão ESD). Em ambas as opções com tambor de 110 mm na traseira. Para completar o conjunto, a novidade fica com os novos pneus de uso misto, com maior área de contato com o solo. Na parte dianteira tem configuração de 90/90 19M/C, e na traseira 110/90 17M/C. A motocicleta apresenta o moderno Sistema Honda de Proteção, composto por shutter-key (fechadura adicional acionada com chave sextavada e codificação magnética) e comb-lock (trava do guidão associada à chave de ignição). A NXR 150 Bros 2013 estará disponível nas cores preta, vermelha e verde, com preço público sugerido de R$ 8.640,00 (versão ES), e R$ 8.990,00 (versão ESD). Os valores têm como base o Estado de São Paulo, não incluem despesas com frete e seguro. A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.

 Veja imagens da nova NXR 150 Bros 2013:


domingo, 15 de julho de 2012

Honda apresenta quatro novos modelos

Quando a Honda divulgou o conceito “Dream”, em setembro do ano passado, uma nova fase na empresa estava começando. Líder absoluta do mercado brasileiro de motocicletas com quase 80% do market share, a Honda começa agora a mostrar ainda mais as suas garras. Para isso, a fabricante japonesa apresenta quatro lançamentos de uma só vez, sendo três acima das 600 cilindradas: GL 1800 Goldwing, VFR 1200X Crosstourer, NC 700X e a nova Biz 100. “Trabalhamos para ser líder em tudo. A Honda quer a liderança absoluta. Queremos 50% mais 1 do mercado”, afirmou Ricardo Susini, gerente de vendas da Moto Honda. Susini se refere ao segmento premium do setor de duas, onde a concorrência é cada dia maior com BMW, Harley-Davidson e Kawasaki, por exemplo. Conheça abaixo as quatro novas motocicletas da Honda.
GL 1800 Goldwing 

 Desde 1975 no mercado de duas rodas, quando ainda se chamava GL1000, a Honda Gold Wing oferece muito conforto e tecnologia ao motociclista. Para 2013, a Goldwing chega com alterações que vão do chassi ao sistema de som, que agora tem conectividade para iPod. Segundo a Honda, o novo quadro em alumínio deu mais rigidez ao conjunto e ainda reduziu o peso, facilitando a mudança de direção, por exemplo. O conjunto de suspensões também foi atualizado. O garfo telescópico dianteiro, com 45 mm de diâmetro e 140 mm de curso, e o monobraço traseiro ligado por link com105 mm de curso, tem agora um sistema de ajuste eletrônico, possibilitando ao piloto configurá-lo com facilidade. Já o motor permanece o mesmo. Sua principal característica é o torque, que entrega 17,04 kgf.m já nos 4.000 rpm, com uma potência máxima de 118 cavalos a 5.500 rpm. A nova versão desta famosa touring ainda tem conexão com iPod como um dos diferenciais. Antes o sistema de som só executava rádio ou uma disqueteira no top case, o que dificultava muito a vida do motociclista. Já na versão atualizada, a Gold Wing aceita iPod, USB, iPhone, MP3 e até WMA, para que o piloto ouça realmente o que ele quer. Além disso, a Honda equipou a Gold Wing 2012 com um sistema completo de navegação por satélite – apenas para os modelos com airbag. Seu preço sugerido é de R$ 92.000.
VFR 1200X Crosstourer 

 Depois de aparecer ainda como moto conceito durante o Salão de Milão de 2010, a Crosstourer chega agora Brasil, mas será comercializada somente a partir de outubro – por isso ainda não teve seu preço revelado. Com rodas de aro 19 da dianteira e 17 na traseira, a Crosstourer tem vocação on-road e traz como diferenciais um motor inédito de quatro cilindros em “V” e o sistema de dupla embreagem, chamado de Dual Clutch Transmission (DCT). Esse propulsor entrega 129,2 cavalos de potência a 7.750 rpm e um torque máximo de 12,8 kgf.m a 6.500 rpm, colocando a Crosstourer como a mais potente do segmento bigtrail de alta cilindrada. Outro diferencial é o DCT. O câmbio é auxiliado por duas embreagens que trabalham em conjunto. Enquanto uma opera as marchas ímpares (1, 3, 5) a outra se encarrega de engrenar o conjunto par (2, 4, 6). Com o auxílio desta eletrônica, o piloto pode se preocupar somente em selecionar o câmbio – automático ou manual – e acelerar.
NC 700X 

 Vista pela primeira vez na última edição do Salão de Milão em novembro do ano passado, a NC 700X desembarca agora em nosso País. Na estética, a nova trail de média capacidade da Honda apresenta uma inovação funcional. No lugar onde normalmente está o tanque de combustível, a Honda optou por criar um espaço semelhante ao que existe embaixo do assento dos scooters. O compartimento é capaz de acomodar um capacete fechado e pode ser usado como substituto dos baús. O tanque de combustível, por sua vez, foi colocado abaixo do banco e tem capacidade para 14 litros. Essa nova Honda está equipada com o mais recente propulsor criado pela marca japonesa. O motor com dois cilindros em linha e comando único no cabeçote (SOHC) de 670 cm³ foi usado pela primeira vez no scooter Integra, ainda em sua fase conceitual. Daí o seu tamanho compacto e quase “quadrado”, com diâmetro x curso de 73 x 80 mm. Capaz de gerar até 52,5 cv de potência máxima a 6.250 rpm, o novo propulsor tem refrigeração líquida e torque máximo de 6,3 kgfm a 4.750 rpm. Potência equilibrada para uso nos centros urbanos, mas que também favorece deslocamentos um pouco mais longos, como os de uma cidade à outra. O conjunto de freios conta com disco de 320 mm de diâmetro na roda dianteira com pinça de dois pistões; e de 240 mm com pinça de pistão único na traseira. A exemplo de outros modelos da marca, a Honda também disponibiliza uma versão da NC 700X equipada com o sistema Combined ABS. A Honda anunciou que trará somente a versão mecânica da NC 700X, e seu preço sugerido será de R$ 27.490 sem ABS e R$ 29.990 com a eletrônica.
Biz 100 

 A Honda também apresentou a Biz 100, modelo que complementa o line-up da marca no Brasil e deixa a motoneta mais próxima de suas origens, com foco no motociclista iniciante. Com design semelhante ao da versão de 125 cc (com sutis alterações no escudo frontal e piscas na cor laranja) a moto chega equipada com motor monocilíndrico de 97,1 cm³ e comando simples no cabeçote (OHC). A nova Biz estará disponível nas versões KS (partida a pedal) cujas cores serão preta e vermelha e ES (partida elétrica) que será oferecida em preto, vermelho e rosa metálico. As vendas começam em julho e os preços serão de R$ 4.710 para a versão KS e R$ 5.290 para a ES.

Venda de motos no atacado cai 13% no primeiro semestre

No varejo, setor já acumula queda de 7,58% nas vendas 

 No primeiro semestre deste ano foram comercializadas no atacado – das montadoras para as concessionárias – 897.252 unidades, queda de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. No comparativo com maio, a retração de junho foi um pouco menor: 8,2%, com a venda de 138.835 unidades, ante 151.316 do mês anterior. Segundo a Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motos, o principal fator responsável pela crise vivida pelo setor é a maior seletividade e rigor enfrentado pelos consumidores para a liberação de crédito. No varejo (ou seja, vendas diretas ao consumidor), os números mostram um quadro ainda mais negativo. Com 123.946 unidades emplacadas em junho, o segmento apresenta queda de 17% em relação a maio, e de 23% em comparação com o mesmo mês do ano anterior (161.766). No acumulado do ano, a baixa fica em 8% – 848.530 ante 918.137 motos licenciadas em 2011. “O comprador é, em sua grande maioria, das classes C, D e E, muitas vezes com dificuldades para a comprovação de renda e alto índice de endividamento. Hoje, de dez fichas cadastrais enviadas ao agente financeiro, oito são recusadas”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, dizendo que o perfil padrão do comprador de motocicleta sofre diretamente o impacto da seletividade, já que as condições atuais de financiamento, com entrada de 20% e parcelas reduzidas, já dificultam, por si só, as vendas, conclui Fermanian.
Queda nas vendas já afeta produção de motos e pode gerar demissões nas fábricas 

 A Abraciclo até tenta pressionar as autoridades e sensibilizar os agentes financeiros, mas a curto prazo não há nenhuma luz no final do túnel e o mercado de duas rodas pode voltar a patamares de 2010, ano em que foram licenciadas 1.803.864 unidades. No início do ano, a previsão era de dois milhões de motos emplacadas. Agora, reflexo das baixas vendas e produção, o temor é que as fábricas comecem a demitir no Polo Industrial de Manaus (PIM). Atualmente, o setor de duas rodas gera 20 mil empregos diretos.

Yamaha Fazer ganha versão Flex no modelo 2013, mas mantém a mesma potência

                                                     A FAZER 250 BLUE FLEX 2013
 “Blue” de “céu azul, natureza”. “Flex” de “flexível”. A Yamaha está lançando uma nova versão da Fazer 250, bicombustível.

 O motor é o mesmo da versão a gasolina: monocilíndrico de 249 cc, com comando de válvulas simples no cabeçote, 4 tempos, potência de 21 cavalos a 8.000 rpm e torque de 2,1 kgf.m a 6.500 rpm com compressão de 9.8:1. Segundo a fábrica, abastecida com álcool, com gasolina ou com qualquer mistura entre os dois, o desempenho é o mesmo.

 O que mudou em relação ao modelo para ser abastecido somente a gasolina (mas que também é com injeção eletrônica e tem o mesmo bico injetor), foi o mapeamento do motor e a pressão da bomba de combustível. Ganhou também um segundo filtro de combustível e uma entrada de ar a mais na carenagem lateral. Alguns componentes como os da admissão receberam tratamento especial de níquel para proteção contra a corrosão provocada pelo etanol. O pistão é forjado e o cilindro tem revestimento cerâmico. Ela tem também o sistema PCV, que reaproveita o vapor gerado pelo aquecimento interno do motor que retorna para um reservatório na caixa do filtro de ar, voltando depois para o cárter por meio da válvula solenoide.
Em temperaturas abaixo de 5° centígrados, recomenda-se manter pelo menos 4 litros de gasolina no tanque.

 Mesmo com outro mapeamento de motor, com gasolina, o consumo das duas versões é igual. Com etanol, o consumo é de 20 a 30% maior.

 O tanque de combustível tem capacidade para 19,2 litros (4,5 da reserva) e o consumo com gasolina é em média 26 km/l. A autonomia da Fazer, com gasolina, é próxima dos 500 quilômetros. Está sendo lançando também o óleo Yamalube, versão para etanol.

 O design continuou o mesmo, com visual “invocadinho”. Lanterna traseira em led, altura do banco é de 80,5 cm, rodas de liga leve como se fossem cinco raios, com 10 pontos de fixação, pneus Pirelli Sport Demon medidas 100/80/17 na frente e 130/70/17 atrás. O freio dianteiro tem disco de 282 mm de diâmetro e pinça com dois êmbolos, e o traseiro, também disco de 220 mm de diâmetro.

 O painel tem conta-giros analógico e mostrador em cristal líquido com velocímetro, hodômetro total e dois parciais, relógio, marcador de combustível e as luzes espia incluindo a do Blue Flex, que indica que não pode partir com a motocicleta enquanto ela estiver acesa. O farol é multirefletor com lente em policarbonato facetado e tem lâmpada de 60 watts, um pouco mais potente que a maioria das motos, que costuma vir com lâmpada de 55 watts. O chassi é do tipo berço duplo. A suspensão dianteira com barras de 37 mm de diâmetro tem protetores, enquanto a traseira é monoamortecida com 120 mm de curso e o link é por rolete. Ela pesa só 154 kg.
A diferença de preço entre as duas versões é pequena: R$ 11.279,00 a versão somente a gasolina e R$ 11.690,00 a Blue Flex. Tem nas cores preta e prata. Na versão a gasolina que continuará a ser produzida e comercializada, tem ainda a vermelha. A Yamaha quer vender 5.000 unidades da Fazer 250 Blue Flex até o final do ano, além de outras 10.000 da versão somente a gasolina, que até o final de junho, vendeu 13.562 unidades. Em 2011 foram vendidas 33.560 Fazer.

 A queda na concessão de crédito dos últimos meses afetou as vendas de motocicletas de baixa cilindrada. Mário Rocha, Diretor Comercial da fábrica, disse que “apesar do consumo de motocicletas ter caído no primeiro semestre deste ano, a empresa está investindo 50% a mais do que em 2011, e não mudará seus planos.”

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